terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Poderíamos viver sem bactérias no corpo? POR KARLLA PATRÍCIA – 15 DE MAIO DE 2011 PUBLICADO EM: CURIOSIDADES, O CORPO HUMANO

É intrigante imaginar que neste momento incontáveis tipos de bactérias nojentas estão morando no nosso corpo. É comum que pensemos em bactérias no contexto de doenças, claro! Mas é importante saber que da mesma forma que não podemos viver sem carbono, proteção contra doenças e a habilidade de digerir completamente os alimentos, não podemos sobreviver sem bactérias.
Dentro do nosso corpo, as bactérias oferecem muitos benefícios. Nos intestinos, favorecem a digestão de fibras vegetais, transformando resíduos complexos, que normalmente não são facilmente digeridas, em substâncias simples. Assim, é correto dizer que recebemos mais nutrientes durante a digestão exatamente por causa das bactérias. As bactérias no sistema digestivo também participam da geração de compostos químicos essenciais à vida humana, como as vitaminas D, K e B12.
Fora do corpo, uma “floresta” de bactérias vive na nossa pele (pelo menos 200 espécies diferentes), se alimentando dos recursos oferecidos e “desencorajando” bactérias indesejáveis. Contudo, ainda ajudam a degradar as células mortas e destruir os resíduos eliminados por poros e microglândulas. Dentro ou fora, a exposição à bactéria tem demonstrado ser uma parte importante do desenvolvimento do nosso sistema imunológico . A exposição a bactérias, tanto benignas quanto nocivas, são importantes na resposta do sistema imunológico.
Apesar de todos os benefícios, não podemos esquecer que as bactérias também podem fazer mal, inclusive as que normalmente fazem bem. Uma colônia de Staphylococcus aureus  vivendo no braço pode impedir a entrada de invasores sem prejudicar o organismo. No entanto, se a pessoa se cortar ou se seu sistema imunológico estiver comprometido, essas bactérias podem causar uma infecção. A questão é que as bactérias nem sempre estão só comendo. Basta o ambiente do corpo ficar mais poluído e as defesas orgânicas falharem que elas começam a se reproduzir desenfreadamente. Rompeu-se o equilíbrio de forças entre parasita e hospedeiro.
Sem a “floresta” de bactérias não poderíamos sobreviver!

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